Francesco Braconaro, membro da Federação Italiana de Futebol, assumiu que o médio do Inter, Christian Eriksen, vítima de uma paragem cardiorrespiratória no Euro’2020, não poderá atuar no futebol italiano se mantiver um desfibrilhador posto no coração.
“Nessas condições, o Eriksen não terá autorização para jogar. Isso só poderá acontecer se a patologia do jogador for resolvida e o respetivo desfibrilhador for retirado. Caso isso se verifique, então poderá jogar no Inter”, disse, esta quinta-feira, o elemento do comité científico da FIGC, à rádio Kiss Kiss.
O médio da Dinamarca causou, em 12 de junho, um momento de verdadeira aflição e apreensão, na última edição do Campeonato da Europa, ao cair inanimado durante o jogo entre os dinamarqueses e a Finlândia, no Estádio Parken, em Copenhaga, sendo socorrido de imediato e estabilizado num hospital local.
Cerca de uma semana depois, a Federação Dinamarquesa de Futebol anunciou que o futebolista do Inter, de 29 anos, seria alvo de uma operação cirúrgica para implantação de um desfibrilhador cardíaco, “necessário face aos distúrbios no ritmo cardíaco”.
O dispositivo tem pequenas dimensões, é composto por uma bateria longa, com 10 ou 11 anos de autonomia e, em função do elétrodo inerente, é capaz de atuar para interromper grande parte de arritmias, não sendo sequer percetível pelo utilizador.
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