Alguns transportadores suspenderam este domingo, a atividade para aquele país vizinho e exigem uma acção rápida e concreta do Governo de Filipe Nyusi.
Entretanto, o executivo moçambicano descreve como complicada a situação vivida no troço Maputo-Durban, provocada por ataques a viaturas de moçambicanos por malfeitores até aqui desconhecidos, assegurando que esforços entre os governos dos dois países estão em curso para acabar com a insegurança.
Segundo a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, medidas estão a ser tomadas para que os ataques não voltem a acontecer. A governante reconheceu que não restam dúvidas que se trata de uma situação muito complicada.
Por seu turno, a administradora do distrito de Matutuíne, Juliana Mwuitu, assegurou à imprensa que foram incendiadas no sábado, viaturas de moçambicanos a 90 quilómetros da fronteira, numa ação relacionada com conflitos locais com moçambicanos. O distrito de Matutíne faz fronteira com a África do Sul.
Desde o inicio dos ataques, foram incendiadas seis viaturas de cidadãos moçambicanos, incluindo um auto-carro de passageiros que levava cerca de 35 pessoas. Alem de atear fogo às viaturas, os malfeitores levam parte dos bens dos passageiros, incluindo valores monetários.
Entretanto, alguns transportadores moçambicanos, que fazem a ligação entre Maputo e Durban, na África do Sul, suspenderam no domingo a atividade, na sequência destes ataques e exigem do Governo, acções rápidas e concretas para travar os ataques.