O ex-primeiro-ministro português, foi eleito pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia como presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio.
Através da rede social X, António Costa anunciou que será “com um enorme sentido de missão” que vai assumir “a responsabilidade de ser o próximo presidente do Conselho Europeu”.
“Como presidente do Conselho Europeu, a partir de 1 de dezembro, estarei totalmente empenhado em promover a unidade entre os 27 Estados-Membros e focado em implementar a Agenda Estratégica, que o EUCO hoje aprovou e que orientará a União Europeia nos próximos cinco anos”.
A informação foi confirmada pelo ainda presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que numa publicação na rede social X (antigo Twitter) anunciou que os líderes da UE “elegeram António Costa como novo presidente do Conselho Europeu”.
Já em conferência de imprensa, Charles Michel enalteceu a rapidez no processo de eleição de António Costa. O ainda presidente do Conselho Europeu considera que é um forte sinal da democracia europeia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse, após ser nomeada para um segundo mandato, estar “honrada e encantada” por partilhar a nomeação com António Costa e Kaja Kallas para cargos de topo da União Europeia.
“Sinto-me muito honrada e encantada por poder partilhar este momento tão especial com António Costa como presidente do Conselho Europeu e Kaja Kallas como vice-presidente da próxima Comissão” e chefe da diplomacia da União Europeia (UE).
Para aderir à União Europeia, um estado precisa de satisfazer os critérios económicos e políticos, conhecidos como Critérios de Copenhaga. De acordo com o Tratado da União Europeia, cada estado-membro e o Parlamento Europeu têm de estar em acordo com qualquer alargamento.