A Associação Rede dos Direitos Humanos (ARDH), submete esta manhã (13 de Fevereiro), em Maputo, uma denúncia contra a Presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco e Desastre -doravante-(INGD, Luísa Meque, junto do Gabinete Central do Combate a Corrupção -GCCC.
Um comunicado emitido por esta instituição não revela os motivos da denúcia, mas sabe-se que alguns sectores da sociedade não estão satisfeitas pela forma como o INGD está a fazer a gestão das cheias que estão a afectar alguns distritos da província de Maputo e alguns bairros da capital do país.
A denúncia pode estar ainda associada às acusações de desvio de aplicação de mais de 32,5 milhões de Meticais no INGD.
Dos impactos registados pelas cheias nos distritos de Magude, Boane, Namaacha, Cidade da Matola e Cidade de Maputo, até ontem, foram contabilizados como dados preliminares, 36.700 pessoas dadas como afectadas. Deste número, só na Cidade de Maputo estão registadas 19.900 pessoas como afectadas e 16.800 na Província de Maputo, com grande parte para o distrito de Boane, com cerca de 2.700 pessoas afectadas.
Segundo dados do INGD ainda há pessoas por resgatar em zonas de risco. Juntou-se ao processo de resgate o sector privado e a sociedade civil. Há também indicações da existência de cerca de seis mil pessoas que ainda precisam de regaste. Como resultado das cheias na Província de Maputo, pelo menos seis pessoas perderam a vida.