Casos de exploração sexual de reclusas leva ministra da Justiça a visitar Cadeia de Ndlavela

A Mnistra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, efectua amanhã uma visita de trabalho ao Estabelecimento Penitenciário Especial para Mulheres de Maputo (EPEMM), mais tratado por Cadeia Feminina de Ndlavela.

A visita, segundo um comunicado ministerial, enviado a redacção da ZEBRA, surge no âmbito de informações divulgadas num relatório do Centro de Integridade Pública (CIP) sobre a investigação de casos de exploração sexual de reclusas naquele estabelecimento prisional.

Os resultados da investigação do CIP indicam, entre outras, como funciona a rede clandestina de exploração sexual de reclusas. Refere ainda que os guardas prisionais forçam mulheres reclusas a sair da cadeia para se prostituírem.

Por cada reclusa entregue a um cliente recebem pagamento em dinheiro que varia de cerca de três a 30 mil meticais. Os clientes são, geralmente, pessoas bem posicionadas na sociedade que procuram prazer em mulheres que acreditam terem permanecido muito tempo sem manter relações sexuais.

O mesmo relatório refere ainda que as reclusas usadas na rede de prostituição recebem tratamento privilegiado na cadeia e as que se recusam a aderir à rede são seviciadas e no fim a maioria acaba por ceder.