Coronavírus: Moçambique regista dois casos da nova variante

O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, apelou à serenidade aos moçambicanos, assegurando que não há motivos para pânico, pois o país continua a registar uma situação epidemiológica favorável.

Moçambique registou esta semana dois casos da variante Ómicron, detectados na província de Inhambane e cidade de Maputo. Face a esta situação, o país está a intensificar o controlo nos pontos de entrada, incluindo a testagem de Covid-19, e fortalecer a vigilância genómica.

As medidas estão a ser acompanhadas pela vacinação massiva dos grupos-alvo previstos, intensificação da fiscalização das medidas de prevenção da Covid-19 e preparação do sistema de saúde para uma eventual quarta vaga da doença.

Segundo o jornal Notícias de 01 de Dezembro, os casos suspeitos, detectados na província de Inhambane e cidade de Maputo, resultam da testagem de amostras de arquivo do mês de Novembro. Destes, um era assintomático e outro com sintomatologia ligeira.

O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, afirmou que os casos serão confirmados por sequenciamento genético, nos próximos dias. Explicou que os resultados preliminares, associados à proximidade com países onde a variante Ómicron já foi confirmada, elevam a probabilidade da ocorrência desta estirpe no país.

Entretanto, o titular da pasta da Saúde apelou à serenidade aos moçambicanos, assegurando que não há motivos para pânico, pois o país continua a registar uma situação epidemiológica favorável e não há, actualmente, evidência científica que tenha demonstrado grande potencial de transmissão da variante Ómicron.

Lembrou que o país atravessa um período de baixa transmissão da Covid-19 em todas as províncias. Entre segunda-feira e terça-feira desta semana, foram notificados 20 casos positivos, um internamento, elevando para quatro o número de doentes internados. Neste intervalo não houve registo de óbito.

“Todos os indicadores epidemiológicos de monitoria colocam o nosso país no Nível 1 da pandemia, o nível mais baixo de medidas de restrição. É por isso que temos estado a tomar as medidas correspondentes a este nível de alerta”, afirmou.

Acrescentou que as autoridades sanitárias já vacinaram mais de 6,5 milhões de pessoas, equivalente a 39 por cento do grupo-alvo previsto, dos quais 3,9 milhões, cerca de 23 por cento, estão completamente vacinados.

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