suspeita-se que maior parte desses corpos sejam de estrangeiros ilegais, incluindo moçambicanos que procuram melhores condições de vida na vizinha África do Sul.
A comunidade moçambicana em Gauteng, na África do Sul, está a inteirar-se do alerta da existência de 93O corpos não reclamados nas casas mortuárias dos hospitais daquela província.
Segundo o correspondente da Rádio Moçambique naquele país, as autoridades de saúde de Gauteng avisam que para a identificação dos corpos, os familiares devem ser portadores de documentos de identificação, incluído documentos do falecido.
No caso de estrangeiros é necessário o passaporte, o certificado de requerente de asilo ou carta do país de origem, confirmando quem é o falecido e aquém os restos mortais devem ser entregues.
O presidente interino da comunidade moçambicana em Joanesburgo e Kurulene, Gil Cumbe garantiu hoje que a organização vai contactar as autoridades de saúde de Gauteng para aferir a existência de compatriotas nesta triste situação.
“Pretendemos interagir com a saúde daqui de Joanesburgo e Kurulene para sabermos quais são as nacionalidades desses finados e se existirem alguns moçambicanos veremos o que podemos fazer”, disse, alertando a importância de legalizar a permanência naquele país e não só.
Entretanto, as autoridades de saúde naquela província avisam que irão sepultar os corpos não reclamados fim do prazo de 30 dias.