Entretanto, o Secretário-Geral da Renamo, André Madjibiri, assegura que o partido Renamo está aberto para receber os membros da Junta Militar que continuam nas matas.
A Polícia da República de Moçambique (PRM), já localizou a família do Mariano Nhongo, líder da Junta Militar, que perdeu a vida esta segunda-feira, mas ainda não há data marcada para a realização do seu funeral, devido a falta de consenso no seio da família, em torno do local da sepultura.
Enquanto não se alcançar o consenso, o corpo continua depositado na morgue do centro de saúde do Dondo, na província de Sofala, que dista há cerca de 200 quilómetros do local onde foi abatido.
O facto é que na família, existem três correntes divergentes sobre o local da sepultura, onde parte da família deseja ver o corpo de Nhongo sepultado em Chemba, sua terra natal, enquanto outros familiares defendem que deve ser enterrado em Maringue onde reside o seu irmão mais velho.
Por sua vez, a sua esposa defende que o corpo do seu marido deve repousar em Nhamatanda, Sofala, onde o finado residia.
Perante esta situação, a PRM na província de Sofala recomenda que os familiares coordenem e cheguem ao consenso por forma que se faça a entregue o corpo para o funeral.
Ainda, foi localizada a família do colaborador de Mariano Nhongo, também abatido junto com Mariano Nhongo, durante a patrulha da polícia. O seu corpo poderá ser entregue a família ainda esta semana, para o funeral na sua terra natal, distrito de Chibabava, em Sofala.
Entretanto, o Secretário-geral da Renamo, André Madjibiri convida os membros da Junta Militar que ainda se encontram nas matas, a voltarem ao convívio familiar e juntarem-se ao DDR. “Fizemos isso com Mariano Nhongo e continuamos a convidar a todos para abandonarem as matas, cabendo a eles perceberem que devem voltar”, disse, aconselhando a cada um a apresentar-se nas delegações do partido a nível das províncias.
De acordo com a Renamo, há registo de pelo menos 60 militares da Junta Militar que já aderiram ao DDR.