Segundo o inspector-Geral da Administração Pública, Augusto Mangove, em algumas
instituições Públicas há Presidentes de Conselhos de Administração a trabalhar fora dos seus mandatos.
A Inspecção-Geral da Administração Pública, fez esta constatação durante o trabalho de fiscalização.
Falando a jornalistas em conferência de Imprensa, após um encontro de balanço das actividades realizadas pela inspecção, durante o primeiro semestre do presente ano, Mangove disse que verifica-se igualmente a disparidade de salários entre os titulares desses órgãos de empresas públicas.
O inspecotr-geral, disse não ser oportuno apresentar os nomes das empresas com esses problemas, uma vez que o processo de identificação está ainda em curso.
“Tivemos reuniões com algumas instituições cujos nomes não preciso indicar, que era para regularizarmos a situação dos membros dos conselhos de administração que estão com os mandatos fora do prazo”, disse, acrescentando que em algumas instituições públicos a inspecção encontrou PCA’s que auferem 100 mil e outros que auferem 200 mil meticais.
Apontou ainda que as empresas não dispõem de linhas verdes, vias tidas como fundamentais para garantir a interacção entre a instituição e o cidadão.
Entretanto, para além de aspectos negativos, a Inspecção-geral de Administração Pública observou aspectos positivos como é o caso da introdução de plataformas electrónicas que permitem fazer a marcação antecipada dos serviços de emissão de documentos.