Dez anos depois o Lille voltou a conquistar o título francês. O quarto da história (1946, 1954, 2011 e 2021) e o segundo do novo milénio.
Sob liderança do capitão José Fonte – que este final de semana assistiu da bancada à vitória por 2-1 em Angers, devido a castigo – Tiago Djaló, Renato Sanches, Xeka, o benjamim José Bica e também o moçambicano Reinildo Mandava festejaram domingo a quebra de hegemonia do PSG.
Houve celebrações no relvado, mas o troféu ficou ainda por entregar, com o Reinildo a fazer curiosa observação ao companheiro Tim Weah, deitado no relvado, embrulhado na bandeira de Moçambique: “É um sonho, Tim?”
O médio português Xeka, 26 anos, utilizou curiosa metáfora para expressar os sentimentos: “Este grupo é especial, acreditámos. Não somos os mais rápidos, talvez não sejamos os mais inteligentes ou mesmo os mais fortes, mas somos os reis de toda a França. Foi a nossa mentalidade que nos deu este título. Acreditámos sempre em nós, nada há a dizer desta equipa.
O capitão José Fonte, apesar de não ter jogado, falou também sobre a importante conquista na flash-interview do Canal: “É uma vitória do trabalho, da solidariedade, do talento, reagiu ao microfone do Canal. Devemos dar os parabéns a todos: a equipa, o clube, os jogadores, os adeptos. É uma vitória do norte da França.”
“É excecional! O caminho foi longo e teve muita pressão. Bater o Paris Saint-Germain num campeonato é algo de extraordinário. Os jogadores foram fantásticos. Dedico à minha mãe, que está num lar, e ao meu pai, que está no céu. O mérito é dos jogadores, eles é que são os verdadeiros heróis”, disse o treinador Christophe Galtier.