Horácio João
O Tribunal Judicial Distrital de Quelimane proferiu esta tarde, a sentença que iliba Manuel de Araújo do crime de difamação e calúnia, que era intentado pelo Presidente da Comissão Distrital de Eleições (CDE) daquela urbe, Zacarias Muheia.
A acusação que se enquadrava na prática deste caso, o queixoso sustentava que o indiciado teria usado as redes sociais para o efeito sobre os resultados das eleições autárquicas de 11 de Outubro passado que, em Quelimane, o Conselho Constitucional proclamou a RENAMO como vencedora.
Sentindo-se então difamado e injuriado, o queixoso e sua família exigiam uma indemnização de cerca de 250 mil meticais.
Numa mensagem de agradecimento, que a Revista ÁGORA teve acesso, o Presidente do Conselho Municipal de Quelimane parabeniza a justiça moçambicana por este feito, nomeadamente tribunal Distrital e Ministério Público.
Entre outras personalidades, instituições públicas e privadas, Manuel de Araújo curva particularmente do apoio prestado pelo Conselho Jurisdicional Nacional do Partido RENAMO, bem como dos munícipes da cidade de Quelimane, diplomatas, jornalistas e de todos os compatriotas na diáspora.
Tal acontece quando ainda nesta sexta-feira, dia 5 de Abril 2024, o Tribunal Judicial Distrital de Quelimane volta a proferir a leitura de outra sentença relacionada com Telma Gonçalves, observadora Eleitoral e docente da UCM, sobre crime de difamação e injúria, acusando ao Manuel de Araújo como protagonista deste assunto.
Tudo aconteceu durante o pleito eleitoral do dia 11 de Outubro passado em que a queixosa foi flagrada a tentar introduzir na urna boletins pré-votados a favor de um determinado partido político.
Mesmo assim, o autarca de Quelimane mostra-se determinante na sua convicção ideológica, sublinhando que a luta continua na consolidação da democracia e da descentralização em Moçambique.
“Somos soldados rasos, mas determinados a erguer a bandeira de justiça e da democracia! Estamos preparados para sacrificar nossas vidas pela causa da democracia! De facto, juramos que nenhum tirano nos irá escravizar!”
Para isso, apela a todos os moçambicanos residentes em Quelimane e na diáspora a recensearem-se para que continuemos a consolidar a democracia em Moçambique.