Mariano Nhongo morto pelas FDS
Neste momento, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) continuam empenhadas para trazer os corpos do Mariano Nhongo e do seu seguidor para entregar a família.
O líder de guerrilheiros dissidentes da Renamo, Mariano Nhongo, e um dos seus colaboradores, Ngau Kama, foram mortos, esta segunda-feira, em Sofala, pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS). A informação foi anunciada, hoje, pelo comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael.
Mariano Nhongo foi abatido na manhã de hoje, numa mata do distrito de Cheringoma, província de Sofala, centro do país, durante uma troca de tiros com uma patrulha da polícia moçambicana.
“Recuperámos seis armas, uma pistola e 96 munições de AKM, material de guerra usado por estes malfeitores.
“As forças de Defesa e Segurança fizeram de tudo para neutralizar o líder da Junta Militar, para que pudesse responder pelos seus actos na justiça, mas infelizmente, não deu, pois, eles primeiro atacaram a patrulha e nesta troca de tiros resultou na morte do Nhongo e do seu seguidor”, adianta o Comandante-Geral.
Bernardino Rafael lembrou que neste processo de reconciliação, o Presidente da República, Comandante em Chefe das Forças da Defesa e Segurança, Filipe Nyusi, em todos os encontros com os Moçambicanos, vinha apelando o líder da Junta Militar para que abandonasse as matas e aderir o processo de DDR. “Lamentavelmente não aderiu o processo, continuou a combater e hoje terminou com este incidente”, disse, o Comandante-Geral.
O grupo de antigos guerrilheiros tem contestado a liderança da Renamo e os termos do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) decorrentes do acordo de paz de agosto de 2019.
A autoproclamada Junta Militar da Renamo tem protagonizado desde então ataques armados no centro de Moçambique que já provocaram a morte de 30 pessoas