A Associação dos Micro Importadores de Moçambique aconselha os cidadãos moçambicanos a não viajarem para a vizinha África do Sul, na sequência de uma alegada paralisação nacional anunciada naquele país vizinho.
São apontadas como causas da manifestação, a crise energética que a África do Sul enfrenta, o alto custo de vida, recrudescimento da criminalidade e a alta taxa do desemprego.
O presidente da Associação dos Micro importadores de Moçambique, Sudecar Novela afirma que os cerca de 10 mil membros da sua agremiação foram aconselhados a não viajarem para aquele país vizinho nos próximos dias.
“Por aquilo que é a nossa experiência, relativamente ao comportamento dos Sul africanos é possível que esse anúncio se torne uma realidade. Por isso, para não termos que correr risco é melhor monitorarmos a situação á distância.
Aliás, informações que nos chegam da África do Sul dão conta que logo pela manhã registaram-se focos de turbulências. O governo sul africano já advertiu que vai usar toda a força da lei para enfrentar tentativas de distúrbios e perturbação naquele país. Os protestos são liderados pelo Partido dos Combatentes de Liberdade Econômica que exige a renúncia do Presidente Cyril Ramaphosa, na sequência do escândalo de Phalaphala, o fim da crise da energia, da criminalidade, do desemprego e do alto custo de vida.
O ministro da polícia sul africano disse hoje que 57 pessoas foram detidas relacionadas com os protestos. O ministro falou de bloqueio de estradas, arremesso de pedras e incêndio de pneus como parte desses incidentes.
Moçambicanos devem distanciar-se das manifestações
Porque milhares de moçambicanos vivem na “terra do rande”, as lideranças das comunidades moçambicanas apelam para que os compatriotas se distanciem destas manifestações.
Por sua vez, o Partido Frelimo na África do Sul emitiu um comunicado no qual apela os moçambicanos a se distanciarem destes protestos.
Zebrando/RM