Os Jogos Olímpicos são um dos principais eventos desportivos do planeta, pelo que seria raro não tomarem de assalto as redes sociais, com os seus atletas fantásticos e feitos lendários. Mas nos últimos dias, foram as suas camas a ganhar destaque na internet.
Isto porque as camas para os atletas olímpicos são feitas de cartão para poderem posteriormente ser reutilizadas e recicladas, tornando os Jogos de Tóquio muito mais sustentáveis. Este é o motivo oficial mas, subitamente, espalharam-se rumores de um novo motivo para os locais de repouso serem assim: evitar contactos íntimos entre os atletas.
Paul Chelimo, membro da equipa de atletismo dos EUA e já medalhado em Jogos Olímpicos por cinco vezes, divulgou fotografias das camas no Twitter e escreveu que estas eram assim feitas para “evitar intimidades entre atletas”, pois apenas “aguentariam o peso de uma pessoa para evitar situações para além do desporto”.
Reforçando a teoria, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio pretendem distribuir 150 mil preservativos entre os atletas, um número muito longe dos 450 mil disponíveis nas últimas Olimpíadas, no Rio de Janeiro. Além disso, os responsáveis nipónicos estão a pedir que os atletas os levem para casa e não os usem na Aldeia Olímpica.
No entanto, mesmo entre atletas há quem já chame “fake news” às supostas camas anti-sexo. Rhys McClenaghan, ginasta irlandês, filmou-se a saltar na cama, provando que estas não se quebram assim com tanta facilidade.
“No episódio de hoje de fake news nos Jogos Olímpicos, as camas que supostamente são anti-sexo. São feitas de cartão, sim, aparentemente feitas para partir após qualquer movimento brusco”, disse o atleta de 21 anos que, a saltar numa das camas, diz mais uma vez: “são fake news”.
Até o Comité Olímpico Internacional agradeceu ao irlandês ter desmentido o “mito”, acrescentando ainda que as “camas sustentáveis são robustas”. (observador.pt)