Funeral do príncipe Philip serviu para o reencontro entre irmãos William e Harry

O funeral do príncipe Philip, que morreu aos 99 anos, aconteceu neste sábado (17) em uma cerimônia reduzida por conta dos protocolos da Covid-19. A despedida foi acompanhada pela rainha Elizabeth II, filhos e netos, com o reencontro dos irmãos príncipe William e príncipe Harry após sua mudança para os Estados Unidos.

O corpo do duque de Edimburgo foi levado para o jazigo real da Capela de São Jorge, onde foi velado. A construção exuberante fica dentro da propriedade real do Castelo de Windsor, onde ele passou seus últimos meses de vida ao lado da rainha.

Mesmo com uma cerimónia modesta, Philip, um ex-militar, recebeu honrarias das forças armadas do Reino Unido.

 

Funeral sem trajes militares

Segundo a imprensa britânica, a Isabel II decidiu que não haja trajes militares no funeral do marido. Evitando assim uma situação desconfortável para Harry e uma decisão difícil para Andrew.

O duque de Sussex (Harry), que perdeu os títulos militares após ter decidido afastar-se dos deveres reais, mudando-se inclusivamente para a Califórnia, Estados Unidos, arriscava-se a ser o único sem traje militar, apesar de ter servido o exército britânico, por duas vezes, no Afeganistão.

O protocolo determinou que, nesta situação, Harry use roupa civil, embora tenha permissão para utilizar as suas medalhas.

A dispensa de uniformes militares resolveu também uma querela interna associada ao duque de York e à possibilidade de ele usar o uniforme de almirante no funeral do pai, que aconteceu este sábado.

Em causa está o facto de o príncipe Andrew se ter afastado das funções públicas na sequência da polémica motivada pela sua aproximação a Jeffrey Epstein, milionário americano que morreu na cadeia após ser acusado de tráfico de menores com objetivos sexuais.

O filho da Rainha Isabel II ia ser promovido a almirante, em 2020, por altura do 60º aniversário, mas a cerimónia acabou por ser adiada.

https://www.jn.pt/mundo