Para as celebrações da data (03 de Maio), a Renamo lançou em Sofala, as festividades do terceiro aniversário da morte de Afonso Dhlakama, um dos fundadores deste partido. Alís, Dhlakama foi o segundo líder da Renamo, depois da morte do seu fundador André Matsangaísse, que foi comandante deste movimento armado entre 1975 e 1979.
Alguns membros da Renamo consideram que Dlhakama continuará a ser lembrado por muito tempo. Estes, consideram como feitos do seu líder a transformação do movimento militar, que começou por ser formado pelos serviços secretos da Rodésia do Sul, com um perfil de força de contenção e controlo de fronteiras, num movimento nacional de resistência e luta contra a Frelimo.
O segundo mérito, foi ter conseguido chegar a um acordo de paz resolvendo os problemas que tinham ficado por resolver no acordo de Roma, ou sejam, incluindo a polícia e os outros órgãos de segurança no processo de integração dos ex-guerrilheiros da Renamona sociedade moçambicana.
O Acordo Geral de Paz, assinado em 1992 entre o então Presidente Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama, abrangeu apenas o exército.
A morte de Dhlkama teve impacto no seio da Renamo e continua até hoje, três anos depois, um dos quais o surgimento da Junta Militar da Renamo, comandado por Mariano Nhongo, que não reconhece a nova liderança.
A Junta Militar tem estado a aterrorizar a região centro do país, especialmente nas províncias de Manica e Sofala, obrogando a deslocação de centenas de famílias para lugares seguros.
Nas cerimónias de homenagem a Dhlakama, que teve lugar no distrito de Chibabava, em Sofala, o presidente da Renamo, Ossufo Momade apontou que o partido vai seguir os ideiais de Afonso, com destaque a luta pela democracia.
Para os membros que participaram das celebrações, a data significa resgate das lutas de Dlhakama e esperança da juventude para o desenvolvimento do país, porque ele esteve sempre perto das massas.