A FRELIMO reúne-se este sábado e domingo próximos, na Matola, na sua IV sessão ordinária do Comité Central e no rol de matérias a serem tratadas não consta a sucessão de Filipe Nyusi, na presidência do partido e do candidato às próximas eleições presidenciais de 2024.
Na conferência de imprensa, havida ontem na Matola província de Maputo foram apresentados como pontos de agenda do encontro, entre outros assuntos os relatórios da Comissão Política, Gabinete de Preparação das Eleições de 2019 e do Comité de Verificação. Trata-se de um exercício que se enquadra nos preparativos para a vitória nos próximos desafios eleitorais de 2023 e 2024.
No encontro que irá reunir 250 membros do órgão, deverá ser apreciada ainda a proposta do plano de actividades e o respectivo orçamento para o ano 2021, bem como será apresentado o informe sobre o cumprimento do Programa Quinquenal do Governo 2020/2025. Destaque neste ponto vai para o plano económico 2021 e o balanço do Plano Económico e Social 2020. Será apreciado também o projecto do 12º Congresso da Frelimo.
Questionado se nesta sessão haverá espaço para discutir a questão da sucessão de Filipe Nyusi, na presidência do partido e do candidato às próximas eleições presidenciais, Caifadine Manasse, porta-voz da Frelimo disse que os pontos de agenda são os que foram tornados públicos e qualquer avaliação nesse sentido a Frelimo irá se pronunciar em momento oportuno.
“A Frelimo tem Filipe Nyusi como seu Presidente e da República e, qualquer alteração, o partido ouve o povo que vai decidir sobre os processos subsequentes”, disse Manasse.
Caifadine Manasse, reiterou que qualquer discussão sobre a sucessão de Filipe Nyusi, terá lugar em momento oportuno quando for necessário, mas neste momento o partido está a acompanhar, apoiar e a acarinhar a governação do Presidente Nyusi até às próximas eleições, destacando que a agenda desta sessão é mesmo para conduzir à vitória para continuar a governar e melhorar a vida do povo.
O encontro não haverá convidados devido às restrições impostas pela Covid-19, à excepção dos antigos presidentes do partido, nomeadamente, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, bem como a Primeira-Dama, Isaura Nyusi.