Primeira-dama do Haiti está fora de perigo

Abatidos alegados assassinos do PR haitiano, QUATRO pessoas alegadamente envolvidas no assassínio do Presidente haitiano, Jovenel Moise, foram mortas pela Polícia e duas outras foram detidas na quarta-feira, anunciou hoje, o director- geral da Polícia, Léon Charles.

Em relação ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, assegurou que está “fora de perigo”, depois de ter sido transferida para um hospital em Miami, Estados Unidos. As primeira informações sobre a morte do presidente haitiano davam conta que a Primeira-dama, tinha sido atingida mortalmente, no ataque.

A operação policial também levou à libertação de três agentes da Polícia que tinham sido raptados pelos alegados assassinos.

“Quatro mercenários foram mortos, dois foram interceptados e estão sob o nosso controlo. Três polícias que tinham sido feitos reféns foram recuperados”, afirmou Léon Charles.

Os alegados assassinos foram interceptados pela Polícia após um intenso tiroteio em Pelerin, onde se situa a residência de Moise, segundo o secretário de Estado da Comunicação, Frantz Exantus.

Já o ministro da Cultura e Comunicação, Pradel Henriquez, reiterou que os atacantes são estrangeiros que falam espanhol e inglês, mas não forneceu detalhes sobre a sua nacionalidade ou identidade.

O primeiro-ministro interino, Claude Joseph, salientou que a situação de segurança no país está sob controlo, acrescentando ainda que o relatório forense sobre a morte de Moise foi concluído e que o seu corpo foi subsequentemente transferido para uma morgue na capital.

Em relação ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, assegurou que está “fora de perigo”, depois de ter sido transferida para um hospital em Miami, Estados Unidos.

Joseph também relatou ter tido uma conversa telefónica com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, com quem discutiu a situação política no país.

Em particular, discutiram a organização das eleições presidenciais e legislativas, marcadas para 26 de Setembro. (LUSA)