Segundo o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, o país está a adquirir 11 sistemas de oxigénio para o tratamento de doentes com complicações respiratórias causadas pela Covid-19, a serem implantados em quatro hospitais centrais e sete provinciais.
Falando a Rádio Moçambique, Tiago disse que trata-se de infra-estruturas de primordial importância para o reforço da capacidade de resposta do sistema da saúde, numa altura em que o país está a registar uma reaceleração da transmissão nesta terceira vaga, com elevada demanda de internamento.
Com efeito, os sistemas serão implantados nos hospitais centrais de Maputo, Beira, Nampula e Quelimane, bem como nos provinciais da Matola, Xai-xai, Chimoio, Inhambane, Tete, Pemba e Lichinga.
O governante realçou que apesar de o país continuar estável em termos de provisão de oxigénio, o Governo decidiu avançar para o reforço da capacidade de resposta.
“São sistemas de oxigénio que vão produzir e fornecer este recurso a outras unidades sanitárias mais próximas. Será um sistema para cada hospital central e sete para as unidades sanitárias de nível provincial”, afirmou.
O reforço da capacidade de provisão de oxigénio está a ser acompanhado do aumento do número de camas destinados a doentes com Covid-19, através da operacionalização e requalificação dos centros de isolamento.
No final de Junho, entrou em funcionamento o centro de tratamento de Mavalane, com capacidade para 320 doentes. As autoridades sanitárias transferiram pacientes para o centro de Saúde II, em Tete, com capacidade para 70 camas, contra os anteriores 38 leitos.
O país dispõe neste momento de 1316 camas para o internamento de doentes com Covid-19, sendo que a maioria está na região metropolitana do Grande Maputo, que compreende as cidades de Maputo, Matola e os distritos de Boane e Marracuene..