Mulher com nacionalidade portuguesa libertada pelos raptores em Moçambique

Uma mulher de 49 anos, com nacionalidade portuguesa,  residente no norte de Moçambique que havia sido  raptada em 13 de abril desde ano, foi ontem (28 de Maio) libertada, segundo informou à Lusa fonte que acompanhou o caso.

A vítima, cônjuge de um empresário com atividade na área da hotelaria, regressou ao convívio da família, em Nampula, após 45 dias de cativeiro, desconhecendo-se detalhes da libertação, acrescentou a mesma fonte.

O rapto aconteceu em Maputo, durante o dia, depois de a vítima deixar o edifício do consulado português na Avenida Mao Tse Tung, uma das principais vias da capital.

Quando se dirigia para o seu automóvel, foi intercetada por desconhecidos numa viatura ligeira e com uma arma que se suspeita que fosse uma AKM47, referiu na altura fonte policial.

Entretanto, o  Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou em dezembro a possibilidade de criação de uma unidade policial anti-raptos para combater a onda de crimes, com 11 casos registados durante 2020.

A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique, maior agremiação patronal do país, também já exigiu por diversas ocasiões um combate severo a este tipo de crime que tem visado empresários e seus familiares.