BCI apoia serviço de gastroenterologia do HCM

O BCI procedeu, esta semana, à entrega de bandas elásticas ao serviço de gastroenterologia do Hospital Central de Maputo (HCM), uma especialidade médica que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento clínico de doenças do aparelho digestivo.

A entrega foi formalizada pelo administrador do BCI, Rogério Lam, que referiu, na cerimónia, o histórico de parceria existente entre o BCI e o sector de Saúde, de forma geral, e com o HCM, em particular. Recordou o apoio que o Banco concedeu, já em 2017, ao HCM, mais concretamente ao serviço de Gastroenterologia, visando à aquisição de bandas elásticas.

A este propósito, Rogério Lam fez alusão ao papel do gastroenterologista Prassad Modcoicar, “que iniciou este processo e para o qual tanto se dedicou. A nossa área é financeira, mas ele tanto se empenhou em explicar a importância das bandas elásticas, e ficámos um pouco mais elucidados. O Dr. Prassad foi incansável neste processo. Gostaríamos, por isso, nesta ocasião de lhe prestar uma singela homenagem e dizer que estamos aqui a dar continuidade ao trabalho por ele iniciado”.

Por seu turno o director do HCM, Mouzinho Saíde, que recebeu a oferta, enalteceu o gesto do BCI, sublinhando igualmente o papel do Dr. Prassad nesta parceria, cujos resultados “são muito frutuosos. Iniciámos a colocação destas próteses, destas bandas elásticas nos nossos doentes, com resultados muito positivos. Porque é dramático ver um doente com hemorragia digestiva alta sucumbir, aos poucos, sem que tenhamos capacidade de intervir de forma correcta e educada”. Num outro desenvolvimento salientou que “muitas vezes não se tem a dimensão daquilo que é um gesto de solidariedade, daquilo que uma oferta pode ter. De facto o impacto é muito grande para os doentes” – disse e particularizou: “as bandas elásticas mudam a qualidade de vida e a saúde dos pacientes. Não é o valor monetário que conta, mas o valor humano que é muito grande”.

Refira-se que o apoio do BCI ao sector de saúde abrange diversos domínios, tendo, entre outros, permitido o fornecimento de ventiladores em seis províncias no país, e a disponibilização de equipamento médico de protecção, assim como material diverso de prevenção contra a Covid-19.