O Governo angolano solicitou aos parceiros soberanos a paralisação do serviço da dívida bilateral não garantida para o período 1 de Julho a 31 de Dezembro de 2021, numa acção que deverá permitir poupar, até 2023, um valor de três mil milhões de dólares.
Em comunicado emitido quarta-feira (9), citado pelo Jornal de Angola, pelo Ministério das Finanças, as autoridades angolanas fazem saber que continuam a implementar um ambicioso programa de reformas macroeconómicas até à data, com ênfase para a gestão da dívida. Esta acção conta o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros parceiros multilaterais.
O referido programa continua a produzir o efeito esperado, na medida em que colocou a dívida pública angolana numa base sustentável, não obstante os impactos provocados pela pandemia da Covid-19.
“Após avaliação da conjuntura, o Governo de Angola através do Ministério das Finanças decidiu aproveitar a prorrogação final da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20 (DSSI) e solicitou aos seus parceiros soberanos que continuassem a paralisação do serviço da dívida bilateral não garantida de 1 de Julho a 31 de Dezembro de 2021”, lê-se, na posse do Jornal de Angola.
Relativamente ao âmbito e duração, a extensão do DSSI proporcionará a Angola fundos adicionais para continuar a mitigar as consequências da pandemia da Covid-19 e aumentar a capacidade do Governo de Angola de continuar a desenvolver e implementar o seu programa de longo prazo de crescimento económico sustentável para o país.