O antigo presidente dos Estados Unidos e a mulher manifestaram o apoio apaixonado a Kamala Harris como candidata democrata à Casa Branca. A segunda noite da Convenção Nacional do partido fica também marcada pelo slogan que Barack Obama adaptou para este momento: “Yes she can”, ou “Sim, ela é capaz”, em vez de “Yes we can”, “Sim, somos capazes”, que foi o mote da sua primeira campanha.
No palco, perante o público que esgotou a Arena de Chicago, onde decorre a Convenção Democrata, Barack Obama defendeu que os Estados Unidos estão preparados para um novo capítulo, para uma história melhor. “Estamos preparados para a presidente Kamala Harris”.
No discurso que fez na Convenção, Barack Obama elogiou Kamala Harris como a defensora de um país onde tudo é possível. Falou depois da mulher que já tinha feito vibrar o público presente na Arena de Chicago.
Michele Obama garante que o poder alimentado por um sentimento que está enterrado há demasiado tempo está a ressurgir: “O poder contagioso da esperança. “América, a esperança está a regressar”.
A antiga primeira-dama dos EUA apontou diretamente à “visão limitada, estreita” de Trump que “durante quatro anos fez tudo para que as pessoas nos temessem (à população afro-americana). (…) Fê-lo temer dois trabalhadores honestos que, por acaso, eram negros”.
Sem rodeios, fez troça de Donald Trump ao questionar se o candidato republicano sabe que está a concorrer a um “emprego de negros”, referindo-se a ser presidente dos EUA. Estas palavras surgem na sequência de o candidato republicano ter afirmado que os migrantes estão a aceitar os “empregos dos negros” nos EUA.“Quem é que lhe vai dizer que a função que ele quer pode ser um trabalho de negros”, referindo-se à Presidência dos EUA.
Palavras de ironia, críticas que o antigo presidente dos Estados Unidos reforçou contra Donald Trump. “Não precisamos de mais quatro anos de arrogância, confusão e caos”.
O ex-presidente norte-americano fez o discurso de encerramento na segunda noite da Convenção Nacional Democrata e provocou aplausos, ao fazer uma crítica contundente a Trump, que o sucedeu na Casa Branca em 2017. Fonte: Reuters/zebrando