A Renamo, o maior partido na oposição em Moçambique, garantiu ontem, em Maputo, o apoio de um grupo de oito partidos extraparlamentares para as eleições gerais que terão lugar a 9 de Outubro próximo.
Estes partidos nomeadamente Unidade Nacional liderado por Hipólito Do Couto; Partido Ecológico de Moçambique, de Vicente José; União Nacional Moçambicana, de Moisés do Rosário e, Progresso Liberal de Moçambique de Bernardo Coelho, declararam o apoio incondicional a candidatura de Ossufo Momade para as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais.
Fazem parte também o Partido Central de Moçambique chefiado por Ambrósio dos Santos; Congresso dos Democratas Unidos, de João Namua; Partido Democrático Liberal de Moçambique, de Matias Jaime; e União dos Democratas de Moçambique liderado por João Timane.
A formalização desta intenção foi testemunhada pela Secretária-geral da Renamo, Clementina Bomba, que recebeu dos extra-parlamentares o documento que expressa a decisão.
Falando depois da entrega dos instrumentos, o representante dos extra-parlamentares Hipólito Couto, disse que o acto revela total apoio a Renamo e seu candidato, Ossufo Momade à candidatura para Presidência da República.
“Nós sempre apoiamos a Renamo e sempre votamos na Renamo”, disse Couto que convidou os outros partidos a seguirem o mesmo exemplo, pois acredita que a Renamo tem estratégias para desenvolver o país.
Por sua vez, o Porta-voz desta formação política, Marcial Macome, disse que o Presidente Ossufo Momade recebeu o apoio incondicional dos oito partidos políticos que acreditam ser o candidato certo para, no próximo quinquénio, dirigir os destinos deste país.
“Queremos encorajar todos aqueles que acreditam no potencial de Moçambique a seguirem o exemplo destes partidos e apoiarem o Presidente Ossufo Momade”, disse.
Na mesma ocasião, Macome adiantou que a Renamo pede ao Governo para resolver a questão da
greve dos médicos, dos enfermeiros, dos professores, reivindicações dos juízes, dos magistrados, a falta de fármacos nos hospitais, precarização da educação e cortes sistemáticos de água nas escolas.