No dia 25 de Junho, Moçambique celebrou um dos marcos mais significativos da sua história: O Dia da Independência. Foi um momento de grande alegria e de reflexão para todos os moçambicanos, um dia para honrar o passado, celebrar o presente e sonhar com o futuro mais risonho e próspero. Como cidadã moçambicana, com forte interesse nos assuntos éticos, vejo esta data não apenas como uma comemoração de liberdade, mas também como uma oportunidade crucial para reflectirmos sobre os princípios éticos que moldam a nossa Nação. A jornada rumo à Independência foi pavimentada com coragem, sacrifício e um profundo desejo de autodeterminação. Os valores de solidariedade, justiça e igualdade, que impulsionaram essa luta, continuam sendo pilares fundamentais para a construção de uma sociedade íntegra, próspera e equitativa.
Os Pilares Éticos que sonhamos para a nossa Nação Vale lembrar que Sua Excia Presidente da República, Daniel Chapo, disse por ocasião dos 50 anos da Independência Nacional que: “A corrupção é um mal que afecta e infecta”. Mostra-se aqui uma preocupação do Estadista moçambicano que nos deve remeter a seguinte pergunta: Como seguir valores que não propiciem a corrupção?
Integridade e Transparência: São a base de qualquer boa governação. A luta contra a corrupção e a promoção da transparência em todas as esferas são essenciais para construir a confiança pública e garantir que os recursos do país beneficiem a todos os cidadãos.
Responsabilidade Social: Cada um de nós, seja no Governo, no sector privado ou como cidadão individual, tem um papel a desempenhar no desenvolvimento de Moçambique. Ser empático e assumir a responsabilidade pelas nossas acções e pelo impacto que elas têm na sociedade é um dever ético.
Respeito à Diversidade: Moçambique é um caldeirão de culturas, línguas e tradições. A Independência lembrou-nos que a unidade na diversidade é a nossa maior força. Promover o respeito mútuo e a inclusão, garante que todos se sintam valorizados e representados.
Sustentabilidade: Celebrar a Independência também é pensar nas futuras gerações. As nossas acções hoje devem garantir que os recursos naturais de Moçambique sejam usados de forma responsável, protegendo o ambiente para o bem-estar de todos. Olhando para o Futuro A Independência não é um ponto final, mas sim um contínuo processo de construção. Lembremos de Samora Machel quando disse: “A corrupção material, moral e ideológica, o suborno, a busca do conforto, as cunhas, o nepotismo, isto é, os favores na base de amizade, e em particular dar preferência nos empregos, aos seus familiares, amigos ou à gente da sua região fazem parte do sistema de vida que estamos a destruir”, uma certeza de destruição de valores anti-eticos fragilizada ao longo dos anos.
Hoje, olhando para o futuro devemos sair da letra e do compromisso a acção, porque esta corrupção e nepotismo são um dos males que retardam a dinâmica desenvolvimento de Moçambique. Pelo que, cada um de nós tem a responsabilidade de contribuir para um Moçambique unido, em paz, desenvolvido e próspero. Isso significa defender a justiça, promover a equidade e agir com integridade em todas as nossas acções. Que este Dia da Independência nos inspire a renovar o nosso compromisso com os valores éticos que nos definem. Ao fazê-lo, não apenas honramos o sacrifício daqueles que lutaram pela nossa liberdade, mas também lançamos as bases para um futuro mais próspero, justo e ético para todos os moçambi canos. Todos devemos agir com inte gridade, transparência e em patia, valores éticos, pois são responsáveis pela efectiva aplicação de recursos, incluindo de impostos pagos pelos cidadãos. Não é por acaso que Sua Excia Presidente da República, Daniel Chapo, assumiu, aquando da sua investidura que: “Moçambique não pode continuar refém da corrupção, nepotismo e incompetência”. Estamos aqui perante um: “A LUTA CONTINUA” que, ansiosamente, aguarda por um não negociável: VENCEREMOS”! Feliz Dia da Independência. – por Páscoa Buque.
