Restos mortais do jornalista Galiza Matos repousam no Lhanguene

OS restos mortais do jornalista aposentado da Rádio Moçambique, Edmundo Galiza Matos, repousam eternamente, desde a manhã de hoje (16 de Junho), no Cemitério de Lhanguene, em Maputo.

O funeral contou com o testemunho do Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário que, falando durante o velório havido na sede do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) considerou a morte de Galiza Matos de perda irreparável para o jornalismo moçambicano, tratando-se de um profissional exemplar no que respeita ao cumprimento dos valores nobres da profissão.

“Penso que o país perdeu um dos seus melhores filhos, um jornalista muito preocupado com a ética e deontologia profissionais”, disse.

Segundo o governante, Edmundo Galiza Matos destacou-se como jornalista que sempre procurava divulgar o Moçambique real para mundo. Este legado é, segundo Agostinho do Rosário, um dos seus maiores legados.

“Penso que esses valores são fortes e devem ser uma inspiração para todo o jornalista. Pensamos que perdemos um grande homem e que a sua obra vai ficar e inspirar os mais novos”, disse.

Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração (PCA), da RM, Abdul Naguib, referiu que Edmundo Galiza Matos tinha um estilo radiofónico próprio, com o qual ajudou a projectar a imagem da RM no país e no estrangeiro.

“Um dos mais representativos nomes do jornalismo, nos seus mais de 35 anos de carreira, Edmundo Galiza Matos foi um profissional versátil, tendo reportado sobre política, sociedade e artes. Em virtude das suas qualidades e convicções, o seu desaparecimento físico deixa um vazio enorme no topo da nossa pirâmide”, afirmou.