Uma semana após o início da corrida, o Presidente da Renamo, Ossufo Momade escolheu a Cidade de Nampula como ponto de entrada, este domingo para o início da sua campanha eleitoral, rumo às eleições de 09 de Outubro. A entrada à cidade de Nampula, foi marcada por uma marcha e comício popular.
Na ocasião, Momade disse ao eleitorado que as sétimas eleições gerais são decisivas e prometeu que em caso de vitória vai priorizar o combate cerrado contra a corrupção e também vai trazer mudanças profundas no sector público e melhorias das condições salariais e de trabalho.
Disse que caso vença as eleições de 09 de Outubro vai combater a fome. O desenvolvimento do país será uma das apostas do candidato que reiterou que comida é uma questão de direitos humanos, por isso, o seu governo vai garantir que o povo almoce e jante. “O povo tem que ter pelo menos duas refeições ao dia. Pedimos aqui e agora que nos deixem governar só cinco anos para mostrarmos como é que se governa um país“, garantiu o candidato presidencial da Renamo.
É que para a Renamo e o seu Presidente, a Frelimo, que lidera os destinos do país desde 1975, “não sabe governar”.
O manifesto da Renamo defende que a governação será suportada por cinco pilares a saber: Governação para a defesa da soberania e integridade territorial (valorização das Forças de Defesa e Segurança); governação democrática baseada na separação e interdependência de poderes; governação social, virada para o empoderamento dos sectores sociais; governação económica com políticas públicas que priorizem o sector privado; e governação ambiental, virada para a defesa do meio ambiente.
Acompanhado pela sua esposa e quadros do partido, o Presidente da Renamo, negou a narrativa sobre seu polêmico desaparecimento na véspera da campanha eleitoral, enfatizando que não esteve no exterior devido a complicações de saúde.
Ainda sobre a sua ausência, o porta-voz da Renamo disse a jornalistas que o seu Presidente se encontrava no estrangeiro a fazer trabalho político, mas sem nunca revelar o nome do país.
Depois de Nampula, o Presidente da Renamo seguiu para província do Niassa, ainda no norte do país, entrando pelo distrito de Cuamba.