O Governo Zimbabweano nomeou o antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, para facilitar o reengajamento com os parceiros de desenvolvimento em relação à dívida pública daquele país, decisão aplaudida pelo Banco Mundial.
Segundo escreve a Carta, para o efeito, o Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, e o antigo chefe do Estado moçambicano, Joaquim Chissano, reúnem-se próxima semana (23 de Fevereiro), para mapear as principais acções a serem tomadas para a liquidação da dívida e de outros montantes em atraso.
Por causa das nossas limitações como banco, do lado político, o Governo Zimbabweano nomeou o antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, para facilitar o reengajamento com os parceiros de desenvolvimento e esta é realmente uma boa direcção que foi tomada pelo executivo.
Até finais do ano passado, a dívida pública daquele país rondava os 17,63 bilhões de dólares, e o Governo continuou a contrair empréstimos externos usando commodities como garantia e ampliou os seus empréstimos domésticos por meio da emissão de títulos de dívida. Desse montante, 670,76 milhões de dólares eram da dívida ao BAD.