Lá encontraram carregadores de telefones, baterias e auriculares. E conseguiram levar o Apple watch de Teófilo Nhangumele- o mesmo que exibiu na sua audição na B.O.
Na sexta-feira última, quando eram cerca de 20 horas, uma equipa mista deslocou-se ao Língamo e passou a pente a fino as celas dos réus das dívidas ocultas. Na ocasião, os réus tentaram impedir a vasculha, argumentando que eles não eram condenados, mas apenas detidos. A nova directora que gere o “hotel” do Língamo estava a tremer porque nunca conseguiu fazer-se respeitar perante o grupo. A Polícia usou os seus argumentos para lhes fazer perceber que estava em trabalho de rotina. Depois de muita insistência, conseguiu entrar nas celas.
Lá encontraram carregadores de telefones, baterias e auriculares. E conseguiram levar o Apple watch de Teófilo Nhangumele- o mesmo que exibiu na sua audição na B.O. O relógio vai agora para a perícia na PGR. Sabe-se que a maioria dos reclusos que está no Língamo usa Hi phones e outros Samsung. Uma fonte da cadeia do Língamo garantiu que eles desde sempre usaram telemóveis e tinham acesso a bebidas alcoólicas, mulheres, e tinham a protecção do comandante João Jaime Timane em troca de 350 mil meticais mensalmente. Este agora foi promovido para chefe do Departamento de Contra-Inteligência das cadeias. Tem o seu gabinete na Cadeia Central da Machava.
João Jaime Timane, na mesma sexta-feira, ligou, por volta das 18 horas, para Gregório Leão e Ndambi Guebuza para lhes alertar que haveria vasculha e que deviam retirar os seus telemóveis e tudo o que era suspeito. Na correria, eles esqueceram de tirar os auriculares e baterias. Alguns guardas do Língamo disseram a “Justiça Nacional” que os detidos dormem em celas separadas, mas todas estão munidas de chaleiras eléctricas, mesmo sendo proibido pela cadeia.
(Justiça Nacional)