Um grupo composto por 40 soldados e médicos moçambicanos completou dois programas de formação sobre tácticas de salvamento de vidas humanas de emergência no campo de batalha.
Os cursos, realizados no quadro da parceria entre os governos de Moçambique e Estados Unidos, irão melhorar directamente o índice de sobrevivência dos soldados moçambicanos em combate, lê-se num comunicado de imprensa tornado público pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Maputo.
Com efeito, ao abrigo deste programa, foram formados 26 médicos, enfermeiros e profissionais em cuidados médicos de emergência durante situações de conflito.
Igualmente, 14 soldados de todos os ramos do exército moçambicano aprenderam a administrar assistência médica de emergência aos companheiros feridos durante o combate.
Estas capacitações permitirão aos soldados e profissionais médicos moçambicanos tratarem ferimentos e prevenir hemorragias graves, a principal causa de morte evitável no campo de batalha.
Na mesma nota de imprensa, o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América diz ter financiado os dois programas, que inclui 730 mil dólares (cerca de 46 milhões de meticais) em equipamento de treino para permitir aos instrutores moçambicanos recentemente certificados replicar o curso em todo o país.
Este programa de formação demonstra o empenho dos Estados Unidos numa forte parceria com Moçambique.
Em estreita colaboração com o Governo moçambicano, “o Governo norte-americano fornece mais de 500 milhões de dólares em assistência anual para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e educação, promover a prosperidade económica, e apoiar o desenvolvimento global e a segurança regional”, refere o comunicado.