“Graça Machel é uma mulher que vive a generosidade. Essa é uma mulher que vive ao serviço de algo maior que ela mesma”, escreveu Oprah Winfrey na sua conta de Instagram, instantes minutos depois da cerimónia.
A ex-primeira-dama de Moçambique e da África do Sul, Graça Machel foi reconhecida com o Prémio Liderança na cerimónia anual DVF Awards, uma iniciativa da Fundação Diller-von Fürstenberg, estabelecida em 2010 para reconhecer e apoiar mulheres que se dedicam a transformar a vida de outras mulheres; mulheres que tiveram a coragem de lutar; o poder para sobreviver e a liderança para inspirar.
Um dos argumentos da organização para a distinção é de que “Graça Machel dedicou a sua vida a melhorar o destino das mulheres e das crianças, inspirando esperança e construindo um mundo mais justo e equitativo para todos nós”.
O galardão foi entregue em mãos pela consagrada apresentadora e empresária norte-americana Oprah Winfrey.
“Graça Machel é uma mulher que vive a generosidade. Essa é uma mulher que vive ao serviço de algo maior que ela mesma. Uma mulher que começou como uma menina numa pequena aldeia em Moçambique, que caminhou descalça para a escola e passou a desempenhar um papel fundamental na história de duas grandes nações africanas”, escreveu Oprah Winfrey na sua conta de Instagram, instantes minutos depois da cerimónia.
Graça Machel tem mais de 50 anos de trabalho humanitário, particularmente na área em que foi reconhecida.
Além dela, a iniciativa reconheceu o esforço de outras mulheres, como Jacinda Ardern, antiga Primeira-Ministra da Nova Zelândia; Yael Admi, cofundadora do Women Wage Peace; Xiye Bastida, activista mexicana de justiça climática e defensora dos direitos indígenas, entre outras.
Como reconhecimento do seu trabalho, em especial no âmbito da advocacia dos direitos da criança e da mulher e promoção do desenvolvimento de base comunitária, Graça Machel recebeu vários prémios internacionais, com destaque para: Prémio Africano de Liderança no Combate à Fome (1992); Medalha Nansen, pelo seu contributo para o bem-estar de crianças refugiadas (1995); Prémio de Cidadã do Mundo (1997); e Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa. Fonte: O país.