Augusta Maíta, antiga ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas é a nova directora-executiva do Millennium Challenge Account (MCA) Moçambique. Ela vai gerir um significativo apoio financeiro norte-americano de 31,6 milhões de meticais (500 milhões de dólares).
De acordo com o porta-voz do Governo, Filimão Suaze, a nova instituição será responsável por gerir o financiamento concedido pelo Millennium Challenge Corporation (MCC)., um apoio que inclui um investimento total de 33,9 milhões de meticais (537 milhões de dólares), dos quais 31,6 milhões de meticais (500 milhões de dólares) são provenientes dos Estados Unidos e 2,3 milhões de meticais (37 milhões de dólares) do Estado moçambicano.
De acordo com a informação, Lídia Cardoso assume agora a liderança do MCA Moçambique, uma entidade temporária que operará pelos próximos sete anos. O financiamento norte-americano, formalizado com a assinatura do Compacto II em Washington a 20 de Setembro, será direccionado para a construção de uma nova ponte sobre o rio Licungo, na província da Zambézia, e para a implementação de uma estrada circular na mesma região, afectada por ciclones nos últimos anos.
O projecto prevê a construção de uma ponte de 1800 metros de comprimento, localizada cerca de 5 mil metros a jusante da actual travessia, e a construção de 16 quilómetros de nova estrada de acesso que ligará a ponte à Estrada Nacional Número 1.
O novo projecto, designado de Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique, destaca-se por ser o segundo financiamento do MCC em Moçambique desde 2007. O investimento global inclui 19,6 milhões de meticais (310,5 milhões de dólares) para projectos de conectividade e transportes rurais, quase 5,2 milhões de meticais (83,5 milhões de dólares) para estradas rurais e 1,8 milhões de meticais (30 milhões de dólares) para reformas e investimento em projectos de agricultura.
Além disso, a componente estrutural de 6,3 milhões de meticais (100 milhões de dólares) visa a melhoria da produtividade pesqueira e marisqueira e o reforço da resiliência climática através de práticas sustentáveis e benefícios ecológicos, como créditos de carbono. Fonte/ Lusa/MZNEWS/ZEBRANDO